Quando cultuamos nossos orixás, cultuamos também as forças
elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo, etc. Essas
forças em equilíbrio, produzem uma enorme energia (asé), que nos auxilia
em nosso dia a dia, ajudando para que nosso destino se torne cada vez
mais favorável.
Sendo assim, quando dizemos que adoramos deuses, nós nos referimos a
estarmos adorando as forças da natureza, forças essas pertencentes a
criação do grande pai. Pai esse conhecido por nós como "Ólorun"ou
Olodumaré (Deus supremo).
No Brasil, erroneamente, diz-se que Oxalá é o pai maior. Na verdade, Oxalá é um dos mais velhos, Orixá Fun Fun* (Nota: quando nos referirmos a Ifá/Iyami, a fim de não criar confusões, pedimos que visitem o nosso portal Matriz Afro para ter esclarecimentos mais abrangente e técnicos sobre a senhoridade e Cronologia) Orisála por ser sincretizado no Brasil com Jesus Cristo, é cultuado como "Orisá maior", no Brasil o mais respeitado e o mais velho entre os Orixás.
A grande maioria das nações africanas anterior a era cristã, conheciam a existência de Ólorun como grande criador, ser fundamental.
Acreditamos que nosso Deus "é o todo". E o todo é a natureza e seus integrantes (animais, vegetais, homens, planetas, etc.);
Nota: Olorun está acima da vaidade pessoal e de religiões que buscam sempre monopolizar o seu poder.
Nosso Deus jamais pune seus filhos tão pouco os condena a fogueira eterna, também, nunca os entregou ao seu maior inimigo (Satanás) após cometer erros divinos chamado de pecados eternos, nosso Deus não destrói países e não aniquila civilizações de filhos amados por ciúmes quando não adorado, amado ou seguido...
Como pai, jamais deixaria de perdoar meus filhos, tão pouco, condenaria-os ao extermínio por erros que cometem ou possam cometer.
O verdadeiro pai perdoa, ensina, ama e protege seus filhos.
Portanto, nosso Deus é um pai mais perfeito que qualquer outro pai... Tão perfeito e superior que que não conseguimos associar-lo a imagens, planetas, Orixás, pessoas, etc. Nosso Deus é Universal, é um "todo" inimaginável em forma,sexo, mas, sentido em energia e fé. Pois tudo a ele pertence e tudo dele nasce.
Como já havíamos comentado, nosso panteão nada mais é que a junção das energias de todo os elementos da natureza, cada elemento e força da natureza é por nós representado por um "Orixá", um antepassado divinizado, e cada energia se revela em caminhos através de "Odús", estes interpretados por nossos sacerdotes que são iniciados em IFÄ e por anosm preparados para a intepretação, com fundamentos filosóficos e espirituais.
Portanto, nosso Deus é um pai mais perfeito que qualquer outro pai... Tão perfeito e superior que que não conseguimos associar-lo a imagens, planetas, Orixás, pessoas, etc. Nosso Deus é Universal, é um "todo" inimaginável em forma,sexo, mas, sentido em energia e fé. Pois tudo a ele pertence e tudo dele nasce.
Como já havíamos comentado, nosso panteão nada mais é que a junção das energias de todo os elementos da natureza, cada elemento e força da natureza é por nós representado por um "Orixá", um antepassado divinizado, e cada energia se revela em caminhos através de "Odús", estes interpretados por nossos sacerdotes que são iniciados em IFÄ e por anosm preparados para a intepretação, com fundamentos filosóficos e espirituais.
Orisá não se limita ao Africano porém, por ser a África o berço da
civilização humana, de lá nasceram as mais antigas energias, por muitas
ramificações e associações como ZEUS(Grécia) a XANGÔ(Sango): Áres Deus
da Guerra (Ogun); etc... A perpetuação do culto aos nossos Orixás se
fazem presentes Hoje. Pois é a mais antiga e única religião ancestral
que ainda se permanece viva e fiel a origem em filosofia e culto com
muita aproximação ao seu berço cultural na Äfrica; que possui a mais
variada seguimentação de cultos associados e adaptados a culturas
regionais de diversos países, como no Brasil onde possúi na maioria de
seus cultos a Orixá, mesclagem com espiritismo, catolicismo, pajelança,
catimbó etc. Ex: a Umbanda.
Outras, mantendo-se fiel às origens, porém, buscando cada vez mais
o resgate de conceitos e, "ingredientes filosóficos e espirituais"
junto a Babalaôs e Oluwos africanos que vem ao Brasil e contribuem com a
nossa cultura com ensinamentos que pelos séculos, aqui foram mesclados
ou naturalmente distorcidos. Não podemos deixar de mencionar que muitos
Babalaôs ficam espantados ao ver que ainda se mantém viva, nestes
países, nomes, rezas, Orisás que a muito na Äfrica foram esquecidos e,
mesmo com a modificação natural de cultuação pelas adaptações
regionais/culturais em relação ao seu culto original, a lembrança e a
perpetuação do nome e origem, ainda podem ser encontrados nestes cultos
descendentes.
É comum no Brasil associarmos pessoas a influências de um ou dois
Orixás específicos, dizendo-se que a mesma rececebe esta energia e que
isso justifica a maioria de sua conduta e atos.
De certa forma, não é inverdade esta associação, pois realmente
Orisá exerce influência a quem está sobre o designio da sua energia em
seu caminho. Porém, não podemos dizer que a pessoa que está sendo regida
por determinado Orixá, que este mesmo seja FILHO exclusivo,
pertencente ao mesmo e, que por sua vez, seu destino esteja ligado as
vontades do Orisá. Nossas vontades são regidas por nossa consiência, e
nossa consciência alimentada por nosso ORI (Nosso Deus/Nosso EU) cujo as
nossas escolhas e atos estão intrisecamente ligados a nossa
personalidade e caráter, tais qualidades que Orisá algum têm o poder de
modificar sem que nosso Ori esteja em harmonia com o universo.
Exemplo: Os filhos de Ossain possuem mais energia voltada para as curas e plantas do que os filhos de Ogun que possuem por sua vez, detém mais energia voltado à armas,guerras, metais, ferramentas, etc.
"Em relação ao caráter e a harmonia de nossa consciência
(Ori) com o universo e com os nossos semelhantes, gosto de usar uma
frase/exemplo que vem a exemplificar bem esta correlação entre Ori e
Orisá.
- Uma pessoa filha de Ogun, pode ter a influência do Deus
da Guerra em energia, portanto, são pessoas "inclinadas" a terem caráter
explosivo, serem desapegados e gostarem de lidar com armas e ferro
(metais); Nos aprofundando mais nesta analogia, por conseguinte, muitos
policiais, bandidos, lutadores, são pessoas que sofrem mais influência
desta energia.
Eis a grande pergunta: - O que diferencia a pessoa ser
Policial ou Bandido, já que são influenciados pelo mesmo Orixá e podem
até terem o mesmo poder "em mãos de uma ARMA/METAL"?
Resposta: O Carárer, a harmonia com o semelhante, consigo, e
com o Universo... Enfim, "SEU ORI", seu "Deus pessoal" que lhe dará a
consciência e discernimento para fazer o certo e seguir o caminho do
bem... Mesmo que este venha a usar as mesmas armas dos que seguem o
caminho da desarmonia..." Obanisé
Em resumo, quase todos os Orixás tiveram uma curta passagem pelo nosso mundo, sendo muitos ancestrais divinizados que após fatos heróicos ou divinos, e por possuerem energia extrema, maior que a capacidade humana poderia suportar, encantaram-se e/ou retornaram ao Orun (céu), deixando para nós segredos e ensinamentos, encurtando a ligação do material ao espiritual. Ligação essa que nós preservamos e usamos não só para nós, mas também para as pessoas que nos procuram, mesmo sem ter ligações diretas com a religião. Essas ligações são em sua grande maioria revelados por IFÁ, cujo veremos na parte relacionado a Odús.
Em nossa religião, é fundamental a integração com a natureza, pois quanto maior o contato com a natureza, maior será seu desenvolvimento, sua energia, seu asé e portanto, maior será o cordão (elo) de ligação com seu Orixá aproximando mais de Olorum (Deus criador/construtor de todo o universo).
Orixá significa também o caminho que nos guia em determinados
pontos de nossas vidas, caminhos revelados por Ifá onde se faz
necessário o devido culto para que os que dele necessitam, seguir e
equilibrar sua energia durante o tempo que permanecerá no aiye (terra).
Entre todos Orixás, salientamos o de maior e incontestável importância que é ORI,
seu Deus pessoal, sua identidade, sua consciência viva e presente, que
antes de tudo deve ser muito bem cuidada, alimentada e equilibrada para
que se possa ter a consciência e o o equilíbrio mental para possuir ou
ser conduzido na Energia pura de Orixá
(Orisá).
Finalizando: energia = natureza; natureza = Orixá; Orixá = caminho.
Texto Obanise
Texto Obanise
Osun
Dona
das águas. Na áfrica, mora no rio oxum. Senhora da fertilidade, da
gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com suas águas
e folhas refrescantes. Jovem e bela mãe, mantém suas características de
adolescente.
Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa, é a mais bela das divindades e a própria malícia da mulher-menina. É sensual e exibicionista, consciente de sua rara beleza, e se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.
Quando Orunmilá estava criando o mundo, escolheu Osun para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, oxum é considerada o orisa da fertilidade e da maternidade.
Por sua beleza, Osun também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque (abebê ).
Arquétipos: São pessoas graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. São o símbolo do charme e da beleza. Voluptuosos e sensuais. Sob a aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.
No tempo da criação, quando Osun estava vindo das profundezas do orun, Olodumare confiou-lhe o poder de zelar por cada uma das crianças criadas por Orisa, que nasceriam na terra. Osun seria a provedora de crianças. Ela deveria fazer com que as crianças permanecessem no ventre de suas mães, assegurando-lhes medicamentos e tratamentos apropriados para evitar abortos e contratempos antes do nascimento ... Não deveria encolerizar-se com ninguém a fim de não recusar crianças a inimigos e conceder gravidez a amigos. Foi a primeira Iyami encarregada de ser Olutoju awo omo - aquela que vela por todas as crianças e Alawoye omo - a que cura crianças.
Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa, é a mais bela das divindades e a própria malícia da mulher-menina. É sensual e exibicionista, consciente de sua rara beleza, e se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.
Quando Orunmilá estava criando o mundo, escolheu Osun para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, oxum é considerada o orisa da fertilidade e da maternidade.
Por sua beleza, Osun também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque (abebê ).
Arquétipos: São pessoas graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. São o símbolo do charme e da beleza. Voluptuosos e sensuais. Sob a aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.
No tempo da criação, quando Osun estava vindo das profundezas do orun, Olodumare confiou-lhe o poder de zelar por cada uma das crianças criadas por Orisa, que nasceriam na terra. Osun seria a provedora de crianças. Ela deveria fazer com que as crianças permanecessem no ventre de suas mães, assegurando-lhes medicamentos e tratamentos apropriados para evitar abortos e contratempos antes do nascimento ... Não deveria encolerizar-se com ninguém a fim de não recusar crianças a inimigos e conceder gravidez a amigos. Foi a primeira Iyami encarregada de ser Olutoju awo omo - aquela que vela por todas as crianças e Alawoye omo - a que cura crianças.
Em seus oriki assim é evocada
Osun, graciosa mãe, plena de sabedoria!
Que enfeita seus filhos com bronze
Que fica muito tempo no fundo das águas gerando riquezas
Que se recolhe ao rio para cuidar das crianças
Que cava e cava a areia e nela enterra dinheiro
Mulher poderosa que não pode ser atacada
Mulheres
louvam a fertilidade trazida por Osun, repetindo: Yeye o, yeye o, yeye
o. Oh, graciosa mãe, oh, graciosa mãe, oh, graciosa mãe! Alguns mitos
referem-se a ela como Osun Osogbo - Osun da cidade de Osogbo, outros
enfatizam sua proximidade com Logunede, ora apresentado como filho, ora
como mensageiro, havendo entre ambos tão estreita relação que chegam a
ser considerados complementares. Outros mitos, ainda, a apresentam como
esposa de Ifá. E aqueles que a apresentam como esposa de Sangô narram
que ao tomar conhecimento da morte do marido, ficou desesperada,
transformou-se num rio.
Bastante cultuada em
Osogbo, é considerada também, a divindade protetora de Abeokuta. Seus
devotos freqüentemente dedicam-lhe um córrego ou rio, chamando-o de odo
Osun - rio de Osun, ao lado do qual colocam o santuário. Chamada mãe das
crianças, a ela pertence a fertilidade de homens e mulheres. Todo ano,
por ocasião do festival realizado em sua homenagem, mulheres estéreis
tomam água de seu santuário esperando retornar no ano seguinte com os
filhos por ela concedidos, para agradecerem a graça alcançada. Não
apenas a fertilidade pertence a Osun. A prosperidade também. Além disso,
confere a seus devotos a desejada proteção contra acontecimentos
adversos. Assim sendo, é invocada nas mais distintas circunstâncias,
pois não há o que não possa fazer para ajudar seus devotos.
Os
sacerdotes de Osun, normalmente, trançam os cabelos de modo feminino e
usam colares feitos de contas transparentes da cor do âmbar,
tornozeleiras, braceletes e diversos objetos de bronze e metais
amarelos. Seu assentamento guarda o ota (pedra); uma espada de metal
amarelo ou um leque; uma tornozeleira; alguns búzios; moedas; pente,
peregun; tecido branco. Ao lado fica um pote de água com seu axé. Em
muitos assentamentos encontramos, também, estatuetas representando uma
mulher de cabelos trançados, segurando um bebê ou amamentando. É comum
encontrarmos o assentamento de Logunedé junto ao de Osun.
Aceita
em sacrifício: galinha, gin, osun (espécie de giz vermelho), obi, ole
(prato preparado com feijão moído), akara (bolinho parecido com o
acarajé brasileiro) e eko (mingau preparado com amido de milho branco).
Folhas Sagradas
Algumas considerações sobre as Folhas Sagradas(Ewé)
Ko si ewé kosi Orisa
"Sem folhas não há Orisa"
Desde os tempos remotos ouvimos dizeres, sortilégios, bem feitos
com nossas Ervas Sagradas, temos referências de muitas em nossas vidas
atribuídas em tudo que passamos a Ingerir, digerir, sentir, tais
sensações despertam diversas sensações, como Bem-estar, vibrações que
passam por nossos músculos a cada sentido que se choca com nosso corpo
físico, sim a Energia da Natureza, a Energia do Orisa, a energia do
Mundo.
Existem diversas folhas com diversas finalidades e combinações,
nomes e considerações dos nomes, fato que muito impressiona a quem as
manipulam dentro de Asé. Temos que ter muitas consciência de como
usá-las para que não sejamos pegos de surpresa por energias que são
invocadas quando a maceramos, quando colocamos o sumo da Erva em contato
com nosso corpo, quando a colhemos.
Ewé, assunto este muito diversificado, muito delicado porque cada
nação traz seu ritual porém folha é para mesma finalidade, trazer
energias boas e positivadas, tirar energias ruins e maléficas em muitos
casos, trazer resposta de algo se é necessário para o individuo que a
usa.
Abaixo aqui deixo alguns de meus conhecimentos em Ewé e que Ossanyin ouça sempre nossas Aduras (Rezas):
Nome Yorubá- ÀbámodáNome científico - Bryophillum calcinum/ Kalanchoe pinnataNome popular- Folha da Fortuna, folha grossa, Milagre de São Joaquim
Considerações: Usadas em Cerimônias em Ilè Ifé, Terra de Ifá, para
Obatalá e Yemowo conhecidas nas terras de Orisas como Erun odundun,
Kantí-Kantí, Kóropòn segundo Pierre Verger.
Alguns de seus nomes tem significado importante, Àbámodá significa
"o que vc deseja vc faz",mas caso necessária para outras atribuições
como substituta do Odundun (Folha-da-Costa), deve ser chamada erú
odundun cujo nome significa "Escravo de Odundun", é uma folha muito
positiva e considerada de muito prestígios pelos adeptos, em suas folhas
nascem brotos nas bordas cujas este representam sinal de prosperidade,
fato esse de ser importante na composição do Àgbo.
No Brasil considerada do Orisa Sango por muitos Zeladores porém muitos a usam para os Orisas Funfun Como Osala e Ifá.
Uso medicinal- Diurético e sedativa, combate nevralgias,
encefalias, dores de dente afecções das vias respiratórias, externamente
contra doenças de pele, feridas. furúnculos, dermatoses em geral .
Nome Yorubá-Ajobi,Ajobi Pupá, Ajobi oiléNome científico- Schinus therebenthifoliusNome popular- Aroeira-comum, aroeira vermelha, pimenta do Peru
Considerações:
Encontradas em regiões nordeste sudeste e Sul, nos candomblés
jeje-nagôs são usadas nos sacrifícios de animais quadrúpedes forrando-se
o chão com ela, agrada muito o Orisa para o sacrifício. As Crenças
enraizadas dizem que pela manha esta Ewé pertença a Ogun a tarde
pertença a Esu e ainda sirva para vestir Ossanyin. Seus galhos são
utilizados para ebós e sacudimentos.
uso na medicina: Anti-Reumático,sua resina serve para combater
bronquites crônicas casca quando cozida, indicada contra feridas,
tumores , inflamações em geral, corrimentos e diarréias.
Nome Yorubá-Ajobi Funfun, Ajobi jinjinNome Científico- Lithaea molleoides
Nome Popular-Aroeira branca, aroeira de fruto do mangue, aroeirinha.
Considerações:
Encontradas nos estados do nordeste ao sul principalmente, usada em
sacudimentos, sendo considerada uma folha gún( quente), utilizadas em
banho de descarrego porém seu uso é muito restrito pois não se deve
levar esta folha a cabeça para banho. Em algumas casas é proibido seu
uso pois dizem as crenças, que está folha desprende emanações perigosas a
quem dela se aproxima necessitando uma cautela significativa para
colhê-la, reações, como perturbações na pele e nos olhos,
Uso na medicina:
Excitante e diurética , o cozimento da casca serve para combater diarréias infecções das vias urinarias.....
Algumas informações tiradas do livro de Estudo Ewé Orisa de José Flávio Pessoa de Barros, conhecedor nato das folhas.
Nome Yorubá- AkòkoNome científico- Newboldia laevis SeemNome popular-Acoco
Considerações:
Origem África, considerada arvore abundante, provedora de
Propriedade, assim diz as explicações no livro Ewé Orisa de José Flavio
Pessoa de Barros, Atribuída ao Orisa Ossanyin e Ogun, esta Arvore na
África acomoda em suas sombras assentamentos do Orisa Ogun onde seu
culto é Extenso ,na cidade de Iré .
Também usada no culto aos Ancestrais goza de muito prestigio em nossa Religião.
Nome Yorubá- AmúnimúyèNome científico- Centratherum punctatumNome popular- Balainho de velho, perpétua
Considerações:
“Planta considerada misteriosa devida atribuição de seu nome cujo
“significa “ apossa-de de uma pessoa e de sua Inteligência”, por isso
usada na iniciação e no agbò de Orisa seu objetivo facilitar o transe do
Iyawo que está pra nascer, porém esta folha detém este nome pela
relação que tem com uma Lenda e que Ossanyin da um preparo para Ossossi
beber, no qual depois caiu em um esquecimento profundo passando acima
morar nas matas com Ossanyin. Ressalto que este preparo vai muitos
outros ingredientes no entanto está Ewé seria considerada indispensável
junto a outras.
Nome Yorubá- ApáòkáNome científico- Artocarpus integrifoliaNome popular- Jaqueira
Considerações:
No livro Ewé Orisa esta arvore de Origem Indiana medra em diversas regiões inclusive África e Brasil.
Apáòká significa Opa= cajado, cetro+ Oká= serpente africana, nome
de uma entidade fito mórfica considerada a mãe de Osossi, cultuada em
uma Jaqueira.É uma arvore Sagrada, suas folhas são usadas para assentar
Esú e em banhos para os filhos de Sango, porém seus frutos não devem ser
consumidos por esses iniciados
Seu nome na África Tapónurin cita Verger.
uso medicinal: Os caroços da Jaca assados ou cozidos são
afrodisíacos, a folha é usada como estimulante, antidiarréico,
antiasmático e expectorante.
Citação de Joje Flávio Pessoa de Barros.
Nome Yorubá- ÉtipónláNome cientifica- Boerhaavia difussa L.Nome popular- Erva Tostão, bredo de porco, pega pinto, tangaraca
Considerações:
Encontrada em todo território nacional atribuída a Sango e Oya goza
de grande prestígio nos terreiros como planta "contrafeitiços", ao
atribuí-la ao banho deve se ter cautela pois em demasia pode provocar
reações alérgicas no corpo.reverenciada nos rituais de folha com korin
(Ifá owó ifá omo, Ewé Étipónlá 'Bà Ifá orò' cujo significado diz:" Ifá é
dinheiro, Ifá são filhos, a folha de Étipónlá é abençoada por Ifá "
uso medicinal: combate afecções renais e das raízes desta Planta se
faz um vinho que é diurético e regularizador das funções hepáticas.
Nome Yorubá- Ewé OgbóNome cientifica- Periploca nigrescensNome popular- Cipó-de-leite, orelha de macaco, folha de leite, Rama de leite. Considerações:
Planta trazida do continente africano pelo povo Nagôpara o Brasil,
encontra-se em florestas sombreadas ou nos próprios terreiros de
Candomblé.
Todos os iniciados podem usá-la sem restrição porém seu dever que é
tirar a consciência do filho de santo só é ativado quando combinados
com outras folhas.
Dizem os mais velhos que a estória dos Orisas narra esta folha como
a primeira a se liberada por Ossanyin quando se fez o Vento de Oya,
passando a ser folha de Ossossi porém em algumas outra nações ela é
quista com folha principal de Osala, citação de minha pessoa.
Uso Medicinal: Tratar Epilepsia. Outros nomes que são atribuídos a
ela são, Ogbó funun, Ogbó pupa, Asogbókan, Asóbomo e gbólogbòlo, cita
Verger.
Nome Yorubá: Ewé OjúùsajúNome cientifico: Petiveri Alliacea L.
Nome Popular: Guiné, guiné pipiu, erva-guiné, erva de alho.
Considerações:
Folha encontrada em todo território nacional, porém Verger diz que está Ewé foi levada do Brasil para Nigéria.
Usada para defumações e sacudimentos de pessoas e de casas cujo
ação é contra Eguns e "Esus" negativos e em banhos para lavar fios de
conta e até cabeça de filhos de santo, atribuída a Ossossi e a caboclos.
Na África usada por Babalawos para combater feitiços e obter respeito de "Yami" cita Verger.
Os filhos de Osala e Yemonja em cuba são proibidos de usar esta folha, pois é considerada Ewó em suas origens.
Uso medicinal:
Contra dores de cabeças, enxaquecas, nervosismo e falta de memória,
porém em muita quantidade pode atingir as vistas chegando provocar até
perda da visão pois é uma Ewé tóxica principalmente a Raiz.
A Tintura que se obtém desta Ewé tem uso externo em fricções no
combate a paralisia em geral e reumatismo e a raiz usada contra dor de
dente.
Salvo Professor José Flavio Pessoa de Barros
Nome Yorubá- Ewé Lárà FunfunNome cientifico- Ricinus communis L.Nome popular- Mamona, Mamona Branca, mamoneira, Palma de Cristo. Considerações:
De origem Africana que era encontrada no Antigo Egito. Ocorre com muita fartura em todo território nacional.
Folha com diversas finalidades nas festividades como Olubajé ritual de Obalwuayie, Sassanhe, Ebós etc...
Atribuída a Osala é uma folha muito usada pelos adeptos, sendo indispensável em alguns rituais.
Uso medicinal:
As folhas cozidas com sal podem aliviar o inchaço dos pés, e contra
prisão de ventre uma vez que esta Ewé possui uma semente que
paralelamente é absorvido dele o óleo de Rícino, é purgativo.
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